sábado

Arranha e avermelha a pele e o que está debaixo dela. Não deixa descansar o sol e corre perseguindo-o até ao horizonte. Quer deixar a lua para trás, mas ela ama-o e corre também atrás dele. Ele não se importa, espera reunir-se com o sol e a lua no fim do mundo. Ele ama o precipício e a descida vertiginosa. Ele ama mergulhar e voltar acima. Gosta de arrancar pedaços da sua própria carne e deixá-los espalhados pela vida, nos locais mais longíquos, oblíquos e fantasiantes.

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