domingo

Não tão sóbrio

O Jack estava estranho. Não entendo... nós temos o mundo todo à nossa frente. Podemos sonhar e destruir sonhos. Podemos construir e destruir sem medos. O fim não existe. Se calhar o problema é esse: não haver fins. Nunca pensei nisso nem vou pensar agora. Vou beber esta bebida até ao fim, depois mais outra e mais outra e sei que vou aguentar para mais um dia, depois mais um dia e mais outro. Não tenho medo nem esperança. Tenho a minha companhia e a companhia do que nunca morre, do que nunca espera e sempre acontece. No outro dia conheci um canibal. Tinha comido o namorado numa expedição. Chamava-se Tim. Aproveitei-me dele, parecia tão fresco.

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